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Opeth: Discografia Ranqueada

Atualizado: 20 de jan.

Introduzindo Opeth

Opeth banda

Opeth é uma banda que, caso você a conheça, caso você a tenha ouvido, então você sabe que ela é uma das melhores bandas da atualidade, não apenas se tratando de uma banda de Metal, mas uma banda no sentido geral. Com exceção de apenas um de seus lançamentos, praticamente toda a discografia é incrível e uma das mais sólidas que uma banda poderia ter. Sendo dessa forma, eu e meu sócio ranqueamos todos os álbuns dela, e aqui se segue o resultado.


Número 14: In Cauda Venenum

In Cauda Venenum

In Cauda Venenum é o único álbum decepcionante da banda. Desde que foi lançado, tentei retornar repetidas vezes para ver se minha opinião sobre ele mudava, mas sempre se manteve a mesma: é o único álbum ruim que essa banda lançou. É difícil explicar o porque disso também, ele apenas soa... Sem saco? Como se a banda tivesse feito a música mais genérica e sem graça o quanto possível.

As únicas músicas boas aqui são as três primeiras: Livets Trädgård, Svekets Prins e Hjärtat Vet Vad Handen Gör, e a partir da quarta música, o álbum perde completamente a força e se torna tedioso. Essa terceira música em especial é a melhor de todas. O que será que aconteceu para o álbum ter acabado dessa forma? Certamente será um mistério para todo o sempre.


Número 13: Damnation

Damnation

Damnation é um álbum curioso. Ele foi lançado como uma "segunda parte" ou uma continuação do Deliverance. Ambos os álbuns foram feitos para refletir os dois lados da banda. - Damnation mostra o lado acústico, relaxante, emotivo da banda, enquanto que Deliverance mostra o lado agressivo, pesado, metaleiro da banda.

Além de ter essa capa tenebrosa, suas músicas são também muito boas. Eu destacaria In My Time of Need, Death Whispered a Lullaby, To Rid the Disease e Hope Leaves. E, apesar desse álbum estar como número 13 nesse ranking, ele já é um lançamento essencial que você precisa ouvir, caso ainda não tenha.

Damnation depende muito de como você está se sentindo ao ouvir ele. Se estiver meio entristecido, esse será um álbum muito deprimente; Se estiver alegre, esse será um álbum muito relaxante. Não apenas isso, mas é o melhor álbum que uma pessoa - a qual não curte Heavy Metal - pode ouvir para se introduzir ao Opeth, certamente não irá se decepcionar.


Número 12: Orchid

Orchid

Orchid foi o debut da banda, e assim como o sophomore da banda, ele é um lançamento com um som diferente do Death Metal Progressivo o qual os tornou famoso. Esse primeiro álbum é muito mais puxado a um som misturando Black Metal Progressivo e Death Metal, sendo uma época em que a banda ainda não havia definido o seu som.

A arte é bonita - artística! - e as músicas também são boas, aqui se destacam In Mist She Was Standing, Under The Weeping Moon, Silhoutte e The Apostle In Triumph. Essa terceira música se destaca por ser composta apenas de um piano tenebroso com uma atmosfera muito obscura. Também podemos encontrar muita variação entre trechos de música pesada e trechos acústicos, proeza a qual Opeth se destaca em realizar muito bem, e a qual, desde seu primeiro álbum, sempre vem melhorando a cada novo lançamento.


Número 11: Still Life

Still Life

Still Life foi o primeiro verdadeiro álbum conceitual que a banda fez, após o pseudo-conceito do My Arms, Your Hearse, e sua arte também é muito boa - considerando aqui a versão remasterizada do álbum, assim sendo ambas as trilhas e a arte - e igualmente, assim como a capa, as músicas são memoráveis.

As melhores aqui são The Moor e White Cluster, se tratando das mais pesadas desse álbum, e Benighted e Face Of Melinda, se tratando dos trechos mais acústicos do álbum. A única decepção aqui é a música Serenity Painted Death, a qual soa mais como uma música de Nu Metal e acaba se diferenciando de uma forma negativa do resto do álbum, como se ela não pertencesse aqui. Fora isso, é um álbum muito bom.


Número 10: Sorceress

Sorceress

Sorceress é um álbum muito diferente. De minha perspectiva, ele soa mais como um álbum de Heavy Metal clássico, similar a Iron Maiden e Dio, mas de acordo com meu sócio, ele parece muito algo que Ghost faria. Como não ouvi Ghost o suficiente, não sei dizer se ele está certíssimo ou louco.

Além de sua capa ser uma das mais bonitas que a banda já fez, as músicas também são muito memoráveis. Temos, por exemplo, Sorceress, Will O the Wisp, Strange Brew, Era e Spring MCMLXXIV, se destacando entre o resto, mas no geral, o álbum inteiro - de início a fim - é um lançamento muito bom e que recomendo para aqueles que querem ouvir algo mais leve por parte do Opeth, mas que ainda assim seja puxado para o Metal.


Número 9: Watershed

Watershed

Watershed é um dos dois lançamentos da banda com um som mais puxado ao Technical Death Metal, você pode notar o quão pesado o álbum pode ser ao ouvir Heir Apparent ou The Lotus Eater, duas das melhores músicas aqui presentes, e que se destacam muito com Coil, a primeira do álbum, uma acústica muito relaxante, que possui até vocais femininos!

Por muito tempo foi um álbum que não gostei muito, mas recentemente, devido ao lançamento de The Last Will and Testament, acabei curtindo esse lançamento muito mais do que havia feito antes.

"Por quê?" - você pode questionar. O motivo é que esse álbum possui uma temática, uma atmosfera, uma estética que remete muito à era Vitoriana, temática a qual retornou no álbum mais recente da banda. Por esse motivo elevo este lançamento tanto assim, o recomendo bastante, caso tenha também gostado do 14° álbum da banda.


Número 8: My Arms, Your Hearse

My Arms, Your Hearse

My Arms, Your Hearse marcou a carreira da banda, foi o primeiro álbum que Opeth definiu o seu som de Death Metal Progressivo que a tornou tão famosa. Essa lançamento foi outro o qual, em um primeiro momento, foi difícil para me agradar, e tive que ouvi-lo inúmeras vezes até compreender o quão bom realmente era.

A transição de Prologue para April Ethereal e o início dessa segunda música é um dos melhores trechos de todo o Heavy Metal da história, muita adrenalina e energia é implantada nessa parte do álbum, um início muito intenso e que define a velocidade do álbum. Fora isso, as outras músicas são também muito boas, mas a que se destaca mais é a Demon Of The Fall, com a número um deste álbum.

Antes de Still Life, Opeth tentou meio que fazer um álbum conceitual com este lançamento, porém ele não tem realmente uma única história transmitida pelas músicas, mas sim, no final de cada música, o último parágrafo da letra é o título da música seguinte. Um baita conceito, se quer saber minha opinião.


Número 7: Ghost Reveries

Ghost Reveries

Ghost Reveries é o álbum favorito de muitos, acho ele um bom lançamento, mas não o melhor da banda. Esse álbum reflete muito bem o lado do Metal Progressivo da banda, sem abandonar o som do Death Metal. Não apenas isso, mas a arte do álbum é muito bonita, apenas ficando atrás da arte do The Last Will and Testament - no que se trata de uma capa obscura e que represente muito bem a música presente no lançamento.

Aqui as músicas que se destacam são Ghost of Perdition, a melhor do álbum - que soa mais como se fosse 3 músicas separadas misturadas numa só - Hours of Wealth, The Grand Conjuration e Isolation Years. Apesar de que não é meu álbum favorito e de que ache ele um pouco superestimado, continua sendo um ótimo lançamento pela banda.


Número 6: Pale Communion

Pale Communion

Pale Communion é o segundo álbum de Rock Progressivo da banda. Considero este como sendo, no quesito de mixing e produção, o melhor de todos os álbuns da banda, com a melhor sonoridade e com os melhores instrumentos. As músicas aqui presentes também são boas, mas acreditamos que a banda lançou outros álbuns os quais são mais memoráveis.

As músicas que se destacam são Eternal Rains Will Come, Cusp of Eternity, Moon Above, Sun Below, Voice of Treason e Faith in Others, mas no geral, como qualquer álbum de Rock Progressivo, ele é um ótimo lançamento de início a fim.

Enquanto Heritage - o próximo da lista - se destaca como um álbum de Rock Progressivo com músicas mais curtas, em Pale Communion a banda se aprofunda no gênero e cria, no geral, músicas mais longas, apesar de que não cheguem ao nível de algo como Morningrise.


Número 5: Heritage

Heritage

Heritage marcou o início de uma nova era para a banda. É aqui onde eles pivotaram completamente o rumo da banda e abandonaram o Death Metal Progressivo pelo Rock Progressivo estilo anos 70. Afinal de contas, Camel é uma das bandas favoritas do Mikael!

De início já podemos falar dessa linda arte, com alguns Easter Eggs sobre como estava a situação da banda na época. Além da capa, temos ótimas músicas com Heritage, The Devil's Orchard, I Feel the Dark, Slither, Folklore e Face in the Snow.

É um álbum muito odiado por aqueles fãs do Death Metal o qual a banda havia feito anteriormente, mas caso você seja alguém que aprecia música boa, de uma forma geral, é definitivamente um álbum o qual recomendo você ouvir.


Número 4: Deliverance

Deliverance

Deliverance é o primeiro de dois álbuns em que a banda experimentou com um som mais puxado ao Technical Death Metal - o outro sendo Watershed, como mencionei anteriormente, estando numa posição mais baixa do ranking.

Primeiro de tudo, olha essa arte! - Muito macabra, incrível! - As músicas aqui também tem uma atmosfera mais pesada, assim como a sonoridade em si. Como se fosse um álbum assombrado, amaldiçoado, ou algo do tipo.

Ele tem poucas músicas, mas que são muito boas, com Wreath, Deliverance, A Fair Judgement, For Absent Friends, Master's Apprentices e By the Pain I See in Others. Caso você queira ouvir o material mais pesado da banda, esse álbum, junto de Watershed, são os dois lançamentos que recomendo você ouvir.


Número 3: Morningrise

Morningrise

Morningrise seria, pessoalmente, o meu número um dessa lista. Ele é um álbum perfeito: tem uma atmosfera sombria. Possui poucas músicas, porém, músicas longas e muito influenciadas pelo tom Progressivo do lançamento - Também retornando ao que disse com Orchid, em que este álbum é mais uma mistura de Black Metal Progressivo com Death Metal, do que o Death Metal Progressivo que fizeram posteriormente,

Combinei com o meu sócio, devido a ele não ter gostado tanto assim desse álbum, de tirar ele do número um e deixar outros dois na frente, o que não é algo péssimo (mas poderia ter sido melhor). Sendo assim, vamos falar das poucas músicas, e que se destacam muito: Advent, The Night And The Silent Water, Nectar, Black Rose Immortal e To Bid You Farewell. Essas cinco músicas são as melhores de toda a discografia da banda, músicas incríveis. Pessoalmente, a minha favorita é Black Rose Immortal.

Caso queira ouvir este álbum, tenha em mente também que nele, o som da banda não havia sido definido ainda, mas estava bem próximo do que eles viriam a criar com My Arms, Your Hearse.


Número 2: Blackwater Park

Blackwater Park

Blackwater Park é o álbum que você deveria ouvir primeiro para entrar na discografia da banda. É o lançamento com o qual comecei, e ele mudou a minha vida. No geral, esse é considerado o melhor trabalho que a banda já fez, e realmente tem muitas das músicas as quais os fãs mais gostam e mais retornam de toda a descografia dela.

The Leper Affinity, Bleak, Harvest, The Drapery Falls, Dirge for November, Patterns in the Ivy e Blackwater Park são as que mais se destacam, mas você deve, ainda assim, ouvir o álbum inteiro e lhe fazer este favor.

Se você estiver interessado em ouvir Opeth e consegue aguentar o som de um Metal mais pesado, deve com certeza ouvir este lançamento!


Número 1: The Last Will and Testament

The Last Will and Testament

The Last Will and Testament é o lançamento mais recente da banda. Ele, com certeza, superou tudo o que a banda fez até hoje. De longe é o melhor álbum da banda, aqui é combinado tudo o que fez a banda incrível: o som do Death Metal, as influências do Rock Progressivo, a atmosfera pesada do Morningrise e Deliverance, a estética Vitoriana do Watershed, a ideia do álbum conceitual - vindo de Still Life. É simplesmente tudo que a banda melhor fez na carreira, misturado num único lançamento!

Concordamos que este realmente é o melhor trabalho da banda, e sendo um álbum conceitual, o que posso dizer é que todos os parágrafos são bons, e que lhe recomendo ouvir este lançamento.


Bônus: Tierlist

Aqui se segue o Tierlist que eu e meu sócio fizemos da discografia do Opeth. Como podemos ver, o topo ficou bastante competido. A categoria "S" por si teve 4 álbuns, enquanto que a "A" ficou com basicamente todo o resto dos álbuns da banda, sendo assim, foi necessário criar um "A+" e "A-", mas tenha em mente que todos esses são álbuns incríveis. Criamos os Tiers "B" e "C" apenas para poder distanciar bastante o único álbum ruim da banda, o qual merece ficar longe assim do resto, só por tão decepcionante quanto acabou sendo.


Tierlist Opeth

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