Duna: A Profecia - Vale a pena assistir?

Vale a pena assistir a Duna: A Profecia?

Escrevo este artigo após fazer um post sobre cada episódio da série, agora, aqui, vai minha opinião sincera sobre Duna: A Profecia - Vale a pena assistir? Saiba que teremos spoilers neste post, por isso, se não quer ser exposto ao que ocorrerá na série, então recomendo que ou a assista, ou leia o livro Irmandade de Duna, por Brian Herbert.

Eu comecei Duna pelos filmes de Deni Villeneuve, logo li os livros e assisti também a adaptação de David Lynch e a minisérie de 2000. Pessoalmente, sim, vale a pena assistir essa série, mas apenas se você for muito fã desse universo criado por Frank e expandido pelo seu filho.

Devemos ter em mente que há duas timelines, dois cânones, os quais você deve levar em consideração: a primeira, timeline original, feita por Frank e seus 6 livros. E a de seu filho, com todos os livros expandidos. Não vou entrar em detalhes, mas saiba que basicamente Brian ignora os conceitos e pontos principais da história e decide, de certa forma, transformar Duna numa história Sci-Fi genérica.

Logo ocorre que A Profecia é baseada na história escrita por Brian, não Frank, então lá vai mais uma coisa para você: se você gosta da história contada por Frank e não gosta do que Brian fez, então a série não vale a pena para você.

No meu caso, ainda não li os livros de Brian, apenas sei o enredo deles e os eventos principais. Ainda assim, pretendo um dia ler todos os livros do universo expandido, pois gosto muito de Duna, como você pode imaginar, e sendo dessa forma, vou querer ter a experiência completa com todas as obras, sendo elas cânon ou não.

Esse é o veredito final. Mas caso você seja alguém que não conhece muito de Duna e não tenha lido os livros, apenas assistido aos filmes de Deni Villeneuve, então saiba que a série será muito confusa e complicada (caso você não seja uma pessoa inteligente), pois muitos dos conceitos apresentados aguardam que você, telespectador, saiba basicamente tudo sobre, pelo menos, as obras principais por parte de Frank Herbert.